sexta-feira, 28 de maio de 2010

Explicações desnecessárias.

As pessoas tem um péssimo habito de quererem ser donas de alguém. De um ou de muitos. Donas da atenção, do corpo, da mente e até da alma.

Isso é um erro grave. Todos foram criados para estar no mesmo patamar de liberdade. Em teoria, nascemos iguais, logo, crescemos sem o direito de acharmos superiores aos outros.

Voltando ao assunto principal e não abolicionista (sim, a parte anterior me deixou na duvida se seguiriam meus pensamentos mortais.). É um desejo comum. Por solidão, por gostar de ser o centro das atenção, por gostar de ter o poder, por estar amando demasiadamente alguém e etc. Não importa o motivo, num geral todos gostam da sensação de serem donos de algo. Isso não é só um erro como uma ilusão terrível.

Nunca terá um humano que poderá ler a mente dos outros, e se o fizer será muito mal educado. Nossa mente e alma são livres para irem a onde quiserem, como pássaros. As vezes na mesma área, as vezes vôos que cruzam oceanos.

O texto anterior descreveu bem a relação atual que temos. Não somos mais capazes de cativar ninguém, ao ponto de chegarmos ao cumulo de no mesmo dia já falarmos que alguém é nosso “amigo”.

Amigo, para mim, é uma palavra muito, mas MUITO forte, alguém que te cativas, que te tem sem te obrigar a nada, alguém que você não vai morrer por, mas vai lutar até os últimos segundos de vida para ajudar, por mais insignificante que essa ajuda seja. Alguém que você tem total certeza que também fará o mesmo por ti mesmo que você não pense nisso e não queira isso.

Por isso eu alego que não tenho amigos.

Não por ser arrogante, hipócrita ou falsa. Eu quero ter amigos, mas depois de tantas furadas em que já me meti por “amigos”, o medo de confiar se tornou mais forte, motivo pelo qual criei os muros de meu castelo e deixei crescer os mais afiados espinhos em mim.

E ainda assim, depois de tudo isso, algumas pessoas conseguiram. Cativaram-me. Me deixam em liberdade mas eu volto porque gosto de suas companhias. Sinto saudades. Olho pra algo e me lembro deles.

Ainda tenho medo e por isso digo que não confio (e sempre vai ter um pequeno pedaço de mim, nascido dessas desilusões para me alertar da possibilidade contraria.)

Ainda assim, cativaram-me. Leo, Phil, Kino e Blume.

E agora, parece que alguns tentam fazer o mesmo mas de forma despretensiosa. Não me querem perto mas me querem. Gostam da minha companhia mas não me querem numa coleira de aparências.

Por estas pessoas que eu tive medo de largar tudo. E por estas pessoas que agora largo tudo.

Se as tenho, na minha partida saberei, pois acabarei não indo sozinha. Se eu for, é porque nunca as cativei de verdade.

Uma breve explicação porque sou o que sou, porque digo o que digo e porque estou – neste momento – fazendo o que estou fazendo. E infelizmente sei que para quem serve estas palavras não devem ler.

Paciência também é uma virtude daqueles que querem construir pontes.

1 comentários:

Anônimo disse...

Sabe é dificil eu passar por aqui, mas sempre que passo acho coisas interessantes que me fazem refletir. Vc pode consideram isso uma vitória pra seu blog uo" é dificil eu ficar pensando em algo que leio em blogs xP até pq raramente leio algo em blogs xD mas vc realmente tem jeito pra escrever moça ^^' e nossa essa música é muito boa *-* comentar ouvindo ela dá uma sensação tão boa, sei lá pq mas enfim xD E VC TOCA VIOLINO??? @.@ Ah espera eu pegar vc no MSN com microfone xP vai ter que me dar uma palinha xDD Malz fazer um comentário só falar de outros tópicos xP mas eu prefiro fazer um comentário grande do que vários picados =P vamos ver se vc descobre quem deixou esse comentário agora xD bjos e continue com o blog que tá muito bom ^^/