sexta-feira, 23 de abril de 2010

My Baby




Como prometi, umas fotos do meu pequeno! S2

quinta-feira, 22 de abril de 2010

SOCORRO!

A QUALQUER UM QUE POSSA! ME TIRE DESTE MALDITO ONIBUS! ELA ENTROU E EU NÃO PULEI FORA QUANDO TIVE TEMPO!
não me sinto bem, meu corpo não está bem e minha mente está pior ainda.
Um poster colado na parede não é nada, é so uma foto...O problema é a maldita passageira do Caxias!
SOMEBODY HELP ME!

Gaia´s Day (?)

Antes que eu esqueça de postar...Hoje é o dia da terra, a quem devemos tudo e não agradecemos nada! Nem ao menos cuidamos.
Tudo bem, logo ela se recupera, quando se livrar de nós ela ficará muito bem!*_*

A todos, desculpe algo tão pequeno, mas não estou bem.

Nasceu!


Não sei desde quando quero isso, mais de uma década, com certeza...E também não duvidaria nada que desejo isso desde que me entendo por gente.

Mas finalmente o dia chegou.

Hoje acordei determinada a gastar o quanto fosse para meu filho vir ao mundo, e eu rodaria o dia inteiro se precisasse para encontra-lo.

Andei bastante, mas não cheguei a me cansar (apesar dos avós dele já estarem mortos antes mesmo de busca-lo na loja) e o encontrei. Nunca pensei que meu segundo seria logo de um Luthier, mas fico feliz.

Hoje chega em minha casa, meu sonho. Para vocês que lêem pode até ser uma coisa boba, “é apenas um violino”...Mas para mim é um verdadeiro sonho!

Logo tentarei trazer uma foto de meus filhos para cá.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

The Mirrors I



Era um quarto grande e vazio, de objetos ali só existiam três espelhos grandes, um pouco maiores que portas em tripés espalhados pela sala a formar um triangulo.

Não perco tempo, jogo uma manta negra e pesada em casa um dos espelhos que formariam a base – que ficam na lateral da porta pra quem entra – e caio de joelhos na frente do ultimo, que fica bem na cara da entrada.

Meu reflexo não é o meu. Um físico totalmente diferente, uma menina oriental de longos cabelos negros e expressão angelical. Nossos movimentos algumas vezes (ou muitas) são exatamente iguais.

Assim como eu, ela esta triste, ajoelhada no chão e de cabeça baixa.

-O que sou eu?

-Você é real?

-Elas....São reais?
-Você realmente sou eu?

-Por que eu sou assim?

-Elas....São realmente parte de mim, ou meramente são janelas que aceitei de bom grado vindo de pessoas que eu não gosto?

Foi uma ping pong curto de perguntas. Parecia que uma não ouvia a outra mas na verdade as perguntas se complementavam.

Eu preciso descobrir...Se elas são parte de mim, de verdade, e com isso tudo que eu vejo não passam de fantasmas que eu criei por tamanho medo que tenho daquelas pessoas. Ou se eu imagino isso, se imagino as nossas semelhanças exatamente para negar que elas não são parte de mim!

-Você não sabe...Não é mesmo? Você sou eu...E tudo que você sabe é aquilo que eu sei...

-“Então vai ser uma homenagem a você!”

-CHEGA!

Dói lembrar aquilo e me deixa mais confusa...

-Foi mentira...Não foi? Ela indaga num tom baixo e triste, de quem precisa dessa resposta rápido.

Eu não sei... Por um lado, eu já tinha aquela historia feita... Meu pequeno anjo perdido já estava sendo feito e eu precisava da companhia daquela pessoa para dar andamento a historia... Por serem parecidas, eu disse aquilo. Eu não conseguia fazer nada por mim mesma, eu acho...

-E agora consegue?

Pensando bem, mas uma vez não sei.

Eu não consigo esquecer, não consigo me perdoar... Jogo a culpa para o meu “não-saber” mas, será que realmente é só porque não sei?

Eu preciso de ajuda...Me sinto travada, com medo, tudo que eu olho eu lembro de uma dos dois e fico com medo de estar gostando delas porque me lembram aqueles dois infelizes!

Tento me iludir falando que é apenas trauma... Não sei o que fazer, não sei o que selecionar para jogar fora e o que é para ficar, o que precisa e o que não precisa de uma limpeza.

-É por isso que está tão quieta?

A resposta foi uma afirmativa com a cabeça, em silêncio.

-Você sou eu... Acho que é a única afirmativa de hoje...

-Elas são você também... Né? A menina tenta dar um sorriso, mas estava triste e confusa demais para ser espontânea agora.

Olho pros lados e vejo os dois espelhos cobertos. Suspiro profundamente e fecho os olhos.

Mais lagrimas.

-Eu não sei de nada.